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Indústria considera que restrição da atividade económica vai asfixiar o país

Indústria considera que restrição da atividade económica vai asfixiar o país

25 Jun, 2021

CIP reage às medidas anunciadas pelo Governo


“As medidas anunciadas  pelo Governo ignoram a proteção gerada pela vacina e vão gerar mais dificuldades económicas e sociais aos portugueses”. O considerando é da CIP – Confederação Empresarial de Portugal – que considera que as medidas ontem anunciadas vao asfixiar as empresas e o país.

A redução do horário de funcionamento dos espaços comerciais em várias regiões do país, anunciada ontem pelo Governo, “vai agravar mais ainda prejuízos às empresas dessas regiões; prejuízos que somam aos acumulados há mais de um ano. Numa altura em que a vacinação para a Covid-19 decorre a bom ritmo, designadamente entre os mais velhos e os grupos de risco, estando já a decorrer o agendamento para as pessoas com mais de 35 anos — com uma redução drástica da mortalidade e da doença grave —, a CIP considera que as medidas, apesar de bem-intencionadas, são claramente desproporcionadas”.

Em comunicado, a CIP anuncia que “defender a saúde pública exige decisões firmes e justificadas. Não só a matriz de risco se encontra factualmente ultrapassada, por não incorporar o efeito provocado pelo escudo de defesa gerado pela vacina que oferece uma protecção muito eficaz na redução efetiva de óbitos, como a interpretação política que resulta dessa matriz sobrevaloriza as informações que dão conta do números de infectados. Acresce que a redução dos horários de funcionamento gera o efeito indesejável de concentrar as pessoas nos mesmos espaços às mesmas horas”.

A CIP considera, ainda, que “a saúde pública deve ser defendida, mas não através das medidas anunciadas e que parecem ser o prelúdio para mais confinamentos que acabarão por asfixiar a atividade económica. A doença que afecta a economia portuguesa não está a ser resolvida, apesar de o país se ter habituado a viver neste contexto de incerteza e dificuldade. É, no entanto, fundamental que todos percebam, em especial os decisores políticos, mas também todos os portugueses, que o preço a pagar será muito elevado. A queda do PIB português terá consequências graves do ponto de vista da dívida pública e da fiscalidade, um sobrepeso que tolhe os movimentos a pessoas e empresas”.

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