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Indústria de calçado italiana cai 40%

Indústria de calçado italiana cai 40%

13 Mai, 2020

Vendas caem 38,4% e encomendas 46,2% no primeiro trimestre


Os impactos da COVID-19 na economia mundial ainda estão por descobrir. No entanto, são já conhecido os primeiros indicadores. Em Itália, o setor do calçado anunciou quebras significativas nos primeiros três meses do ano.

No primeiro trimestre de 2020, a indústria italiana de calçado registou uma quebra média nas vendas de 38,4%, com perdas totais estimadas em 1,7 mil milhões de euros. A conclusão é do estudo do impacto da COVID-19 na indústria de calçado, promovido pela Confindustria Moda, e que contou com a participação de 88 empresas associadas da Assocalzaturifici, que responderam ao inquérito durante o bloqueio.

Cerca de 60% das empresas de calçado da amostra registaram uma queda de -20% a -50% nas vendas no primeiro trimestre de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019. Por outro lado, 20% dos inquiridos viu as vendas encolher mais de - 50%.

Verificou-se, igualmente, uma queda acentuada nos encomendas: 46% das empresas entrevistadas indicam ter recebido de -20% a -50% pedidos no primeiro trimestre deste ano, enquanto 37% viram o portfólio de encomendas reduzido em mais de 50%. A queda média foi de -46,2%.

Segundo o presidente da associação italiana de calçado, Assocalzaturifici “o bloqueio teve um impacto significativo no setor, logicamente diferente da indústria têxtil. Não podemos alterar as nossas linhas de produção e, portanto, registamos uma queda mais acentuada nas vendas e nas encomendas do que outras empresas da indústria da moda”. Para Siro Badon importa que o governo atue com medidas ousadas para ajudar a recuperar a indústria: “precisamos de medidas estruturais do governo que regulem o crédito, a tributação e o apoio às exportações”.

A relação com os clientes, a escassez de encomendas e o cancelamento de feiras são os principais problemas apontados pelas empresas italianas. Os entrevistados consideraram que as prioridades estratégicas para a intervenção do governo devem estar relacionadas com a garantia de liquidez para as empresas, medidas de proteção social e política fiscal apropriada.














Photo by AC Almelor on Unsplash

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