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Indústria italiana perde 330 empresas e 4800 postos de trabalho

Indústria italiana perde 330 empresas e 4800 postos de trabalho

19 Dez, 2024

Desapareceram 330 empresas e 4.800 postos de trabalho no cluster italiano de couro


“O balanço da crise na fileira em Itália: de janeiro a setembro, desapareceram 330 empresas e 4.800 postos de trabalho no cluster italiano de couro”. É desta forma que a La Conceria descreve o atual momento da indústria italiana.

Para a Confindustria Accessori Moda, espera-se que 2024 termine com uma queda de 8,1%  no volume de negócios para 30,1 mil milhões de euros. "Com o apoio adequado, podemos superar esta fase e promover a excelência do Made in Italy já no próximo ano", acredita a presidente Giovanna Ceolini.

O cluster de couro italiano, onde se inclui artigos de pele, calçado e curtumes, registou uma perda acumulada de 9% do volume de negócios. Já as exportações recuaram 8,5%. As perspetivas para o quarto trimestre são “de alguma recuperação” escreve a La Conceria.

O índice da produção industrial para a fabricação de artigos de couro registou uma queda de dois dígitos em todos os meses de 2024, com exceção de em agosto. No entanto, já em setembro, esse mesmo índice voltou a cair para -19,6% em comparação com o mesmo mês de 2023.

Recorda a La Conceria que  “a queda na produção reflete-se no emprego”, tendo sido suprimidos 4.800 postos de trabalho (-3,3%). Já o número de empresas ativas diminuiu em 3,2%, ou seja, 330 empresas «encerraram as portas».

Os desafios da fileira da pele

Para a Confindustria, há três grandes desafios atualmente para a indústria. Desde logo, “o ajustamento às novas diretrizes europeias em matéria de economia circular e sustentabilidade ambiental”. Depois,  “ao nível da formação e da melhoria das competências exigidas”. Por fim, no plano internacional “o ano de 2024 foi difícil para empresas italianas e a situação económica não apresenta sinais importantes de melhora imediata", sustenta Giovanna Ceolini. Importa, por isso, que seja “assegurada uma revisão dos prazos dos financiamentos recebidos durante a crise da Covid para dar novo fôlego às empresas”. “Só com o apoio adequado, podemos superar essa fase esta fase”, concluiu Giovanna Ceolini

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