Indústria está a desenvolver a fábrica inteligente do futuro
A indústria portuguesa de calçado tem a ambição de “ser a referência internacional da indústria de calçado e reforçar as exportações portuguesas, aliando virtuosamente a sofisticação e criatividade com a eficiência produtiva, assente no desenvolvimento tecnológico e na gestão da cadeia internacional de valor, assim garantindo o futuro de uma base produtiva nacional, sustentável e altamente competitiva”. Esta é a visão consagrada no Plano Estratégico do Cluster do Calçado 2030, recentemente apresentada. Para isso, o setor reuniu 44 parceiros e, num projeto coordenado pelo Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP), está a desenvolver a fábrica do futuro.
O FAIST – Fábrica Ágil, Inteligente, Sustentável e Tecnológica – pressupõe um investimento de 50 milhões de euros, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), no domínio das Agendas Mobilizadoras, e “tem como principal objetivo dotar e capacitar esta indústria de tecnologias inovadoras, processos e materiais sustentáveis, aumentando a capacidade de resposta aos requisitos do mercado e continuar a fazer da indústria portuguesa do calçado e marroquinaria a mais moderna do mundo”, salientou Florbela Silva, coordenadora do projeto.
O consórcio liderado pela empresa Carité e coordenado tecnicamente pelo CTCP é constituído por 44 copromotores, sendo 14 empresas de calçado e marroquinaria, 9 empresas de componentes. 15 empresas de base tecnológica e 6 entidades associativas e de ciência e interface tecnológico.
No domínio da inovação, Florbela Silva recorda que está em curso “a modernização dos processos e de novos produtos, tornando a indústria portuguesa mais ágil e competitiva; a mais moderna do mundo”. Para isso, o setor investirá “no desenvolvimento de processos produtivos robotizados e automatizados, software de gestão e controlo de produção, em paralelo com o desenvolvimento e produção de novas tipologias de produtos ecológicos e sustentáveis”.
O FAIST – Fábrica Ágil, Inteligente, Sustentável e Tecnológica – pressupõe um investimento de 50 milhões de euros, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), no domínio das Agendas Mobilizadoras, e “tem como principal objetivo dotar e capacitar esta indústria de tecnologias inovadoras, processos e materiais sustentáveis, aumentando a capacidade de resposta aos requisitos do mercado e continuar a fazer da indústria portuguesa do calçado e marroquinaria a mais moderna do mundo”, salientou Florbela Silva, coordenadora do projeto.
O consórcio liderado pela empresa Carité e coordenado tecnicamente pelo CTCP é constituído por 44 copromotores, sendo 14 empresas de calçado e marroquinaria, 9 empresas de componentes. 15 empresas de base tecnológica e 6 entidades associativas e de ciência e interface tecnológico.
No domínio da inovação, Florbela Silva recorda que está em curso “a modernização dos processos e de novos produtos, tornando a indústria portuguesa mais ágil e competitiva; a mais moderna do mundo”. Para isso, o setor investirá “no desenvolvimento de processos produtivos robotizados e automatizados, software de gestão e controlo de produção, em paralelo com o desenvolvimento e produção de novas tipologias de produtos ecológicos e sustentáveis”.
Desse modo, será possível que “as empresas portuguesas de calçado e marroquinaria alarguem a sua gama de produtos”. A outro nível, para optimizar a eficiência produtiva, o setor deverá aumentar o seu grau de especialização, reduzindo o desperdício de energia e recursos com uma, imprescindível, maior qualificação e capacitação dos recursos humanos”. No final, “a disseminação destas tecnologias pelo setor, estará assegurada por um programa de comunicação estruturado e inovador”, permitindo ganhar escala internacional”.
Um dos domínios críticos, de acordo com Florbela Silva, passa pela “atração de empresas de base tecnológica, com tradição e experiência noutras indústrias, para desenvolvimento de novos equipamentos e processos industriais disruptivos, mais eficientes e com aumento de capacidade produtiva”. Para isso, a Agenda FAIST vai “apostar em empresas portuguesas para a produção de bens de equipamentos e processos inovadores, reduzindo assim a importação destas tecnologias e aumentando as oportunidades para a indústria nacional com impacto no crescimento de postos de trabalho qualificados.”
Entende Florbela Silva que “a concretização deste projeto dará um impulso significativo ao cluster do calçado e marroquinaria português, aumentando o seu grau de especialização tanto em novos produtos, como em bens de equipamentos e processos”. Como consequência, “serão alcançados aumentos importantes na agilidade da resposta aos mercados e da sustentabilidade, suportadas em tecnologia e inteligência, com uma elevada diferenciação e projeção internacional”.