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Itália: fronteiras abrem esta semana

Itália: fronteiras abrem esta semana

1 Jun, 2020

Dia 3 de junho Itália abre as fronteiras aos países europeus


Foi um dos países mais afetados pelo novo coronavírus, mas a normalidade parece estar a retomar em Itália. A segunda fase de desconfinamento começa já na próxima quarta-feira, dia que ficará marcado reabertura das fronteiras italianas aos países europeus.

Durante a reunião do governo italiano na semana passada, a data de 3 de junho foi confirmada para a abertura das fronteiras nacionais aos países europeus. Para os países fora da UE, a abertura começará no dia 15 de junho.

Atualmente, a situação em Itália relacionada com epidemia de COVID-19 está estabilizada. Os dados do Instituto Superior de Saúde italiano aconselham a completa reabertura do país: a 3 de junho as proibições de viagens entre a UE caem e será possível retomar o movimento entre regiões, após quase três meses de confinamento. “Atualmente, não há motivos para cancelar a reabertura das viagens". No entanto, o número de casos será analisado regularmente. "Os dados monitorizados são encorajadores. Os sacrifícios do bloqueio produziram estes resultados. Devemos continuar o caminho de abertura gradual", explicou o ministro da saúde italiano Roberto Speranza.

Os cientistas deixam, no entanto, um alerta: a incidência de casos "é muito heterogênea" no território italiano, há regiões com um número muito grande e outras com baixo contágio; é por isso que, quando "a frequência e extensão" da circulação no país aumentar, será necessário ter muito cuidado e estar pronto para isolar novos surtos.

Indústria da moda

Na Lombardia, 97% dos estabelecimentos de retalho não-alimentares estão a tentar recomeçar, com o setor de vestuário a avançar. Para Carlo Capasa, presidente da Câmara Nacional de Moda italiana, esta é uma demonstração da resiliência das empresas do setor. "É isso que nos dá a confiança; o facto de seremos rápidos a recomeçar se forem garantidas as condições necessárias. Registamos -15% de vendas no primeiro trimestre e, no final do ano, esperamos que seja ainda pior, voltando aos níveis mais baixos após a crise de 2008. Por esse motivo, apresentamos ao governo um documento de 14 pontos para lidar com a emergência e apoiar a competitividade da região”. 

O documento marca um ponto de transformação na indústria italiana, porque foi partilhado pelas três principais organizações do setor: Confindustria Moda, que reúne mais de 65 mil empresas italianas de acessórios de moda têxtil; Altagamma, com 107 marcas associadas, de design a alimentos, de carros a joias e passeios de barco, e Camera della Moda, com 220 marcas participantes. Os 100 principais membros destas associações faturam mais de 50% de todo o setor e empregam mais de 50 mil empresas.

Pela primeira vez, estas associações, com uma faturação total de 95 mil milhões euros e responsáveis por 580 mil colaboradores, identificaram uma linha comum. “Agora, mais do que nunca, é claro que devemos trabalhar juntos para explicar ao poder político como o setor está estruturado e quais são as suas necessidades”.

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