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Medidas de confinamento apertam

Medidas de confinamento apertam

19 Jan, 2021

António Costa anunciou ontem novas medidas de confinamento


António costa anunciou ontem um reforço nas medidas de confinamento. Em causa está o aumento consecutivo de novas infeções em Portugal.

“Estamos a viver o momento mais grave desta pandemia, em que não está só em causa a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde, sobre o esforço extraordinário que médicos enfermeiro, técnicos auxiliares, assistentes operacionais todos estão a fazer”, disse o Primeiro-Ministro no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros, em Lisboa.

Costa sublinhou que “o que está verdadeiramente em causa é a saúde e a vida de cada um de nós e das pessoas que nos rodeiam”.

“Três dias é um período curto para avaliar o impacto das medidas que foram adotadas na quinta-feira, 13 de janeiro, mas, recolhendo informações junto das forças de segurança, dos operadores de transportes públicos, dos concessionários das autoestradas e dos dados relativos à movimentação de telemóveis, podemos verificar que entre sexta-feira, dia 15, e domingo, dia 18, comparativamente com o período entre sexta-feira e domingo da semana anterior, tivemos uma redução de cerca de 30% das movimentações”, referiu.

Novas proibições

“Perante esta situação impõe-se clarificar normas que têm sido objeto de abuso ou alargar o quadro de restrições”.

Assim:

1.    É proibida a venda ou entrega ao postigo em qualquer estabelecimento do ramo não alimentar;
2.    É proibida a venda ou entrega ao postigo de qualquer tipo de bebida nos estabelecimentos alimentares;
3.    É proibida a permanência e consumo de bens alimentares nas imediações dos estabelecimentos do ramo alimentar;
4.    São encerrados todos os espaços de restauração em centros comercias, mesmo em regime de takeaway;
5.    São proibidas todas as campanhas de saldos, promoções e liquidações que fomentem a concentração de pessoas;
6.    É proibida a permanência em espaços públicos de lazer, como jardins, nos quais se pode circular, mas não permanecer;
7.    Que os presidentes das Câmaras Municipais limitem o acesso a locais de grande concentração de pessoas, como as frentes marítimas ou ribeirinhas, e sinalizem a proibição de uso de bancos de jardim, parques infantis e equipamentos desportivos;
8.    São encerradas as universidades séniores, os centros de dia e de convívio;
9.    Todos os trabalhadores que tenham de se deslocar para trabalhar presencialmente precisam de credencial emitida pela entidade patronal, e todas as empresas de serviços com mais de 250 trabalhadores têm de enviar, nas próximas 48 horas, à Autoridade das Condições de Trabalho, a lista nominal de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial é indispensável;
10.    É proibida a circulação entre concelhos ao fim-de-semana;
11.    Todos os estabelecimentos de qualquer natureza devem encerrar às 20h nos dias úteis e às 13h aos fins-de-semana, com exceção do retalho alimentar que poderá prolongar-se até às 17h aos fins-de-semana.
O Primeiro-Ministro afirmou que “estas medidas vão ser acompanhadas do reforço da fiscalização da Autoridade das Condições de Trabalho e das forças de segurança, a quem foi determinada maior visibilidade da sua presença na via pública e designadamente nas imediações dos estabelecimentos escolares, para serem fator de dissuasão e impedirem ajuntamentos que são uma ameaça à saúde pública”.

Vacinação

António Costa disse, também, que tendo em conta as novas informações disponibilizadas pelas Pfizer e pela Agência Europeia do Medicamento, “estamos em condições de ter uma melhor gestão das vacinas e acelerar o processo de vacinação nos lares, assumindo agora como objetivo, concluir, até ao final da próxima semana, a administração integral da primeira toma em todos os lares, salvo naqueles em que a existência de surtos impede a vacinação”.

O Primeiro-Ministro renovou o apelo que tem feito: “o momento que estamos a viver é o mais grave. Hoje morreram 167 pessoas. Não há nenhuma razão para termos menos medo hoje do que quando a COVID-19 nos chegou, em março passado”.

“Podemos ter toda a confiança na excelência dos profissionais de saúde e nos esforços para multiplicar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde, as forças de segurança irão reforçar a fiscalização e o Governo e, seguramente, a Assembleia da República e o Presidente da República não hesitarão em tomar as medidas mais duras que se imponham para salvaguardar a saúde pública”, disse.


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