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MICAM acolhe 35.470 visitantes profissionais

MICAM acolhe 35.470 visitantes profissionais

23 Set, 2022

Crescimento de 20% relativamente à edição homóloga.


“Otimismo, dinamismo e visão de futuro”. É com estas expressões que a MICAM anuncia os números finais da MICAM e MIPEL. Pela feira de calçado de Milão passaram 35.470 visitantes profissionais. Assinala-se um crescimento de 20% relativamente à edição homóloga.

Numa altura em que a economia mundial revela sinais de abrandamento, pelos corredores da MICAM viverem-se sentimentos de esperança. Ao regresso de profissionais dos EUA e do Canadá, acrescem as visitas da Austrália, Coreia ou o Japão. Para a Assocalzaturifici, a associação italiana que promove o certame, “graças ao grande número de participantes, os eventos de negócios proporcionaram um amplo espaço para discussões frutíferas sobre as oportunidades oferecidas pelo mercado, mesmo num momento de grande incerteza”. Para a organização, destaque para “o espaço dedicado ao calçado italiano de qualidade, para os projetos de sustentabilidade destinados a uma indústria cada vez mais responsável, bem como para as iniciativas destinadas a apresentar jovens talentos e a presença de forte representação de marcas internacionais, que abundam em criatividade e apresentam novas tendências, antecipando os estilos do futuro”.

Em traços gerais, a MICAM acolheu 1.012 marcas, 54% da Itália e 46% do exterior (+23% em relação a março de 2022), “confirmando a importância da MICAM não apenas como o maior desfile de calçado, mas como o maior evento de moda pós-pandemia do mundo”.


Portugal dá o mote

Portugal esteve representado por 41 empresas e marcou a estreia de novos expositores como Dakar ou Hang Loose. Para o Presidente da APICCAPS, “o setor de calçado tem dado bons sinais nos mercados externos, mas para que possa continuar a crescer nos mercados internacionais, tem de dar um novo folego à promoção externa”. “Temos de reforçar a presença em certames no exterior”, apontou Luis Onofre.

De visita à maior feira de calçado do mundo, o Ministro da Economia e do Mar apontou o setor de calçado como “um ex-líbris do país”. “Está a crescer de uma forma impressionante”, destacou António Costa e Silva. “No primeiro semestre deste ano foram exportados 40 milhões de pares de sapatos, sendo este “o maior desempenho de sempre”. “As tendências são muito positivas. “A indústria não só se reinventou, como está sempre à procura de novas soluções em termos de design e tecnologia”.

Uma nova geração de produtos

As marcas procuram apresentar alternativas para chegar aos clientes e apresentaram uma nova geração de produtos.  É o caso da ESC. A empresa apresentou na MICAM uma nova linha sustentável. De acordo com Vânia Nobre, designer da empresa, o objetivo é “acompanhar as mudanças dos tempos e apresentar novas alternativas”. Mas o couro continua a ser a matéria-prima de referência da empresa. “Vamos continuar a produzir em couro, até porque temos uma longa tradição da indústria de calçado a produzir este tipo de produto”. A marca de Vizela apresentou, ainda, uma linha unissexo onde os modelos são produzidos em todos os tamanhos.  

Mas não é caso único. Também a Atrai apresentou uma nova linha, a Old New, com materiais reciclados. A seguir os mesmos passos está a Ambitious, que continua a apresentar a linha Haven, um compromisso da marca com o futuro e com a sustentabilidade. A coleção intemporal aposta num design que tem como objetivo reincorporar matérias-primas recicladas e englobar processos produtivos cada vez mais sustentáveis.

Na mesma linha de pensamento está também a Mata que, a par da coleção tradicional produzida em couro, apresentou uma linha com opções sustentáveis. Milho e algodão reciclado são algumas das hipóteses da empresa.
 

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