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Moda portuguesa mostra-se na Expo Dubai

Moda portuguesa mostra-se na Expo Dubai

29 Set, 2021

Fardamento português desenvolvido por 11 empresas nacionais


No total, 11 empresas portuguesas do têxtil e calçado juntaram-se para criar o fardamento das equipas do Pavilhão de Portugal na Expo Dubai. O objetivo é simples: “mostrar o que de melhor se faz em Portugal”.

Belcinto e Carité do setor do calçado e marroquinaria juntaram-se às empresas têxtil e vestuário Calvelex, Lameirinho, Triple Marfel, Paulo de Oliveira, Polopiqué, Riopele, Trotinete, Twintex e Vandoma para desenvolverem e produzirem o fardamento das equipas do Pavilhão de Portugal na Expo Dubai 2020.

O CENIT, em parceria com a ANIVEC e o apoio da APICCAPS, reuniu assim o know-how de 11 empresas nacionais de tecido, calçado e vestuário para produzir as fardas das equipas do Pavilhão de Portugal na Expo Dubai e posicionar a indústria de moda nacional como uma das melhores da Europa e do mundo.

Sob a coordenação do CENIT – Centro de Inteligência Têxtil e da ANIVEC, com a colaboração da APICCAPS e com a chancela do projeto MODAPORTUGAL, as empresas colaboraram na produção das fardas, incluindo vestuário, calçado e acessórios, que foram concebidas pelo designer Filipe Augusto, num projeto com curadoria de Miguel Flor.

“Este projeto é o resultado da mobilização de várias empresas de três setores (têxtil, cal-çado e vestuário) que, de forma exemplar, reafirmaram a sua excelência criativa e industrial, em linha com a sua experiência em disponibilizar soluções para desafios de complexidade e escala num curto período de tempo”, explica o presidente da ANIVEC. Para César Araújo “A Europa é o principal centro da Indústria da Moda no mundo, uma tradição enraizada na história, no território, na cultura e no estilo de vida europeu, e a Indústria Têxtil e do Vestuário portuguesa é um elemento fundamental desta Indústria da Moda europeia», sublinha César Araújo, lembrando que as empresas portuguesas gerem cadeias de fornecimento de elevada exigência e respondem aos mais exigentes desafios colocados pelas dinâmicas e tendências internacionais de consumo.

“Com estratégia e com os necessários investimentos, a fileira da moda portuguesa pode assumir a liderança no desenvolvimento de um modelo industrial de vanguarda que per-mita a transição para “Fábrica do futuro - NextGeneration””, conclui.

Azulejos como inspiração
A inspiração para o fardamento partiu de algo tipicamente português: os azulejos. “A coleção é extremamente gráfica e é difícil passar despercebida sem ser dema-siado exuberante. A ideia deste projeto foi criar vários padrões que acabam por dar uma identidade forte às indumentárias”, destaca Miguel Flor em declarações ao ECO.

Luís Castro Henriques, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), responsável pela participação portuguesa, e comissário-geral para a Ex-po 2020, sublinhou que Portugal vai ao Dubai para se apresentar como “um país diverso e inclusivo, que sempre levou a sua cultura e acolheu outras, que outrora conectou o mundo pelos mares e que é, como sempre foi, aberto ao mundo”.

*Esta iniciativa enquadra-se no projeto Global.MODAPORTUGAL 21.22, promovido pelo CENIT – Centro de Inteligência Têxtil, com o cofinanciamento do Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 – Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, com fundos provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.


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