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O Estado da Indústria: Ricardo Pinto, Combocal

O Estado da Indústria: Ricardo Pinto, Combocal

7 Jan, 2025

Entrevista com Ricardo Pinto


Desde o início de 2023, o setor de calçado deu sinais claros de forte abrandamento, afetando praticamente todos os players, sejam eles asiáticos, europeus ou mesmo americanos. Na sua opinião, a que se deveu isso?
O abrandamento do setor de calçado em 2023 pode ser atribuído a uma combinação de fatores. A inflação elevada, a conjuntura internacional e o aumento dos custos das matérias-primas e energia afetaram diretamente a produção e o consumo. Além disso, nota-se que os hábitos dos consumidores têm vindo a mudar, com uma tendência para compras mais racionais.
Além disso, os consumidores estão mais cautelosos nas suas compras, o que levou muitas marcas a reduzir ou adiar novas produções.

Já são percetíveis sinais de retoma?
Sim, existem alguns sinais positivos de retoma. As empresas que apostaram em inovação e design têm conseguido manter a competitividade mesmo em tempos difíceis, e a captação de novos mercados e marcas internacionais está a acelerar esta recuperação.

O que devem as empresas portuguesas fazer para aproveitar a expectável recuperação dos principais mercados internacionais?
As empresas devem continuar a apostar em inovação, qualidade e sustentabilidade. Estabelecer parcerias internacionais, explorar nichos de mercado como o calçado de luxo e ecológico, e participar em feiras internacionais são estratégias-chave para capitalizar a recuperação dos mercados.
 
Quais são os nossos principais argumentos competitivos?
A flexibilidade, a capacidade de personalização e a qualidade são os nossos maiores trunfos. A tradição combinada com inovação, assim como a nossa proximidade aos mercados europeus e americanos, fazem de Portugal um parceiro estratégico com capacidade de resposta rápida.

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