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Pandemia: estamos perto do fim?

Pandemia: estamos perto do fim?

6 Jan, 2022

Organização Mundial de Saúde acredita que pandemia termina em 2022


Estamos perto do fim da pandemia? Esta é a pergunta que todos fazemos desde 2020 e sem resposta à vista. No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) acredita que sim; que 2022 será o ano de retomar à normalidade.

Ainda que os números recentes pareçam indicar o contrário, nomeadamente devido ao surgimento da variante Ómicron, o diretor geral da OMS acredita que “2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia”. Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma conferência de imprensa na ONU, em Genebra (Suíça), relembrou a importância da vacinação, nomeadamente em países desfavorecidos: "se queremos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos por fim à desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país é vacinada até meio do ano".

O responsável da OMS garantiu que, neste novo ano “a OMS compromete-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com a pandemia".
Também numa mensagem de vídeo intitulada, ‘A minha esperança em acabar com a pandemia de COVID-19 em 2022’, Tedros apela ao fim da desigualdade como forma de acabar com a crise sanitária. "Se acabarmos com a desigualdade, acabaremos com a pandemia e com o pesadelo global que todos vivemos. E isso é possível".

Tedros Adhanom Ghebreyesus destacou os números dos últimos dois anos e as conquistas mundiais que se conseguiram alcançar, como as 10 vacinas autorizadas pela OMS para uso de emergência, bem como as de 8,5 mil milhões de doses que foram administradas no plano internacional.  
O diretor-geral da OMS mostra-se preocupado com a forma desigual como o tratamento está a ser distribuído. "Estamos a ver algumas nações a levarem a cabo programas de reforço num momento em que apenas metade dos Estados-Membros da OMS alcançou a meta de imunizar 40% das suas populações até o final de 2021 devido a um fornecimento global desigual".

Além disso, “três em cada quatro profissionais de saúde em África não foram vacinados, ao mesmo tempo que na Europa e nos EUA as populações já começaram a receber a terceira dose de reforço”. "Quanto mais a desigualdade persistir, maior será a possibilidade de surgirem novas variantes do SARS-CoV-2, que não podemos prevenir nem prever".

O efeito Ómicron
Atualmente, o mundo atravessa a quinta vaga da pandemia, que atinge números cada vez mais elevados devido ao aparecimento da variante Ómicron, que voltou a colocar o planeta em emergência. Em França, as medidas para combater a pandemia já foram ‘apertadas’.  As novas medidas incluem a obrigatoriedade de teletrabalho pelo menos três dias por semana e a antecipação da toma da terceira dose da vacina, de cinco para três meses.  Acresce que o certificado sanitário vai passar a ser de vacinação e os não vacinados deixam de poder ter acesso apenas com um teste negativo. Assim, a partir de 15 de janeiro, a vacinação será necessária para aceder a salas de cinema, teatro ou museus, utilizar transportes públicos ou frequentar cafés.
Em Itália, a variante Ómicron continua a fazer subir os casos. No entanto, no que diz respeito à vacinação, o país tem 48.104.649 habitantes com pelo menos uma dose da vacina (89,07% da população com mais de 12 anos), e 46.443.464 (85,99% dos maiores de 12 anos) já completaram o ciclo de vacinação.

Em Portugal, o processo de vacinação continua ‘em velocidade cruzeiro’, com os maiores de 50 anos e profissionais da área da educação a serem chamados para a dose de reforço. Tudo indica que janeiro será o mês de vacinação ‘em massa’ das crianças entre os 5 e os 12 anos.


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