COVID-19 já custou 1.820,5 milhões de euros ao Estado português
A pandemia de COVID-19 já custou ao Estado português 1.820,5 milhões de euros até maio. Os números apontam, ainda, para quebras de 868,7 milhões de euros na receita e um aumento de 951,8 ME na despesa.
"Até maio, a execução das medidas adotadas no âmbito do combate e da prevenção da covid-19, bem como aquelas que têm por objetivo repor a normalidade, conduziu a uma redução da receita de 868,7 milhões de euros e a um aumento da despesa em 951,8 milhões de euros", diz a Direção-Geral do Orçamento (DGO) na Síntese da Execução Orçamental.
Até abril, os números apontavam para um impacto de 680,2 milhões de euros nas contas das Administrações Públicas, dos quais 319,9 milhões de euros correspondiam a uma redução de receita e 360,3 milhões de euros ao aumento da despesa. "Do lado da receita, verifica-se que as prorrogações de pagamento de impostos, a pagar a partir do 2.º semestre, por um período de até seis meses, totalizam 625,2 milhões de euros para o IVA e 141,9 milhões de euros para as retenções na fonte de IRS e IRC, estimando-se que o impacto da suspensão das execuções fiscais da receita fiscal ascenda a 101,6 milhões de euros”.
No que diz respeito à despesa, "o 'lay-off' foi a medida com maior impacto (452,9 milhões de euros), seguida das despesas associadas à Saúde (180,4 milhões de euros), nomeadamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e medicamentos. "A despesa com o apoio extraordinário à redução da atividade económica totalizou 67,9 milhões de euros".
In Lusa