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Pequim manda fechar todas as escolas

Pequim manda fechar todas as escolas

17 Jun, 2020

China regista aumento de casos de infeção


O cenário na China começa a complicar. Em causa estão mais 100 novos casos de infeção COVID-19, detetados no principal mercado abastecedor de Pequim. As autoridades chinesas pediram a todas as escolas de Pequim para fecharem as portas e retomarem as aulas online.

Todas as medidas para combater um segundo surto da pandemia da covid-19 na capital do país estão a ser tomadas. A subida do nível de alerta surge depois da situação epidémica em Pequim ter sido classificada de "extremamente grave" por um porta-voz da capital chinesa. Pequim está numa "corrida contra o tempo", disse o porta-voz, Xu Hejian. A capital "terá de estar sempre um passo à frente da epidemia e tomar as medidas mais rigorosas, decisivas e determinadas".

A cidade de Pequim, 21 milhões de habitantes, aumentou já a capacidade de triagem diária para mais de 90.000 pessoas.

Organização Mundial de saúde pondera enviar especialistas.

Este surto epidémico tem suscitado temores de uma "segunda vaga" de infeções. A Organização Mundial da Saúde (OMS), admite acompanhar "muito de perto" a situação em Pequim e pondera enviar especialistas para Pequim nos próximos dias.
Muitos dos novos casos detetados esta semana estão ligados ao mercado abastecedor de Xinfadi, em Pequim, e as autoridades estão a testar trabalhadores e clientes que estiveram no mercado, nas últimas duas semanas, ou quem entrou em contacto com estes dois grupos.

Também as carnes frescas e o marisco na cidade e em outros lugares da China estão a ser inspecionados numa tentativa de entender como é que o vírus se espalhou. Mais de vinte bairros foram colocados sob quarentena, para impedir a disseminação do vírus.

As autoridades chinesas repuseram hoje algumas restrições nas viagens de e para Pequim, de forma a evitar que o novo surto de COVID-19 se alastre pelo país.

Táxis e outros serviços de transporte foram proibidos de levar as pessoas para fora da cidade, o número de passageiros em autocarros, comboios e no metro será também limitado e todos os passageiros devem usar máscara.

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