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Portman reinventa-se

Portman reinventa-se

7 Mar, 2024

Empresa de Guimarães reinventa-se para abordar novos clientes


É uma das empresas de referência em Guimarães, um dos epicentros da indústria portuguesa de calçado. Durante mais de quatro décadas, a Portman especializou-se na produção de mocassins. Nos últimos anos, reinventou-se para abordar novos clientes.

“O início da atividade da Portman ocorre no ano de 1979, numa empresa de dimensão familiar com especial relevo e especialização no fabrico de calçado «Mocassin» que nos tem acompanhado no decorrer de quase meio século e que ainda hoje perdura. Representa atualmente aproximadamente 40% do nosso atual «core business»”, sustenta Vitor Gonçalves. O irmão, Evaristo Gonçalves, acrescenta: “orgulhamo-nos de ter sido uma das empresas pioneiras em Portugal neste conceito, que foi alargado a um processo mais exigente, comummente designado por «sistema timberland» e que, ainda hoje,  produzimos para clientes específicos”.

Nos últimos anos, a Portman adaptou-se a outros produtos e hoje já produz “sneakers com um nível de qualidade reconhecida pelos nossos parceiros de renome internacional, tanto no sistema «strobel», como sistema «montado»”, sublinharam. Para os gestores da Portman, foi relevante “estudar novos mercados, novas abordagens com clientes e, acima de tudo, reajustarmos os nossos conhecimentos aos requisitos que a celeridade com os conceitos de produto e moda obrigam”, procurando “um renovado conceito de indústria”.

Indústria em mudança

Para os responsáveis da Portman, “a globalização e a abertura de novos mercados e exigências obrigou-nos a atualizar, a modernizar, inovar e investir nas áreas que hoje em dia são provavelmente as mais relevantes como sustentabilidade, transformação digital, diminuição pegada ecológica, reciclagem, redução de emissões e resíduos”. “Temos dado muito ênfase a estas áreas, nomeadamente na colocação de painéis solares, no uso de materiais, sempre que possível, amigos do ambiente, formação dos colaboradores para efeito da diminuição do desperdício”, de modo a responder a um mercado cada vez mais exigente e concorrencial”.

A realidade da Portman

Nos últimos anos, a Portman investiu em novos equipamentos, alargou a oferta a novos segmentos de produto e procura agora, chegar a novas geografias. “Estamos na Europa, mas igualmente atentos a outros continentes e a mercados emergentes que, não dispondo das mesmas regras rígidas laborais e remuneratórias, nos asfixiam com preços perfeitamente incomportáveis para que com eles possamos concorrer”, sublinharam Evaristo e Vitor Gonçalves.

Ao fim de 45 anos de mercado, os gestores da empresa de Guimarães admitem que “os próximos anos serão de uma enormidade de entraves”, mas que podem ser superados com “rigor e responsabilidade”.


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