Vacinação da dose de reforço continua em 'velocidade cruzeiro'
Já foram administradas em Portugal mais de 22 milhões de vacinas contra a COVID.19. Assim, cerca de 8,8 milhões de pessoas já têm a vacinação primária completa e 5,6 milhões a dose de reforço. Segundo avança a Direção-Geral da Saúde (DGS), “foram já administradas cerca de 22.055.400 vacinas, tendo recebido a dose de reforço mais de 5.647.500 portugueses”.
A campanha para imunizar os portugueses contra o SARS-CoV-2, arrancou a 27 de dezembro de 2020, passando a incluir mais tarde a dose de reforço e a vacinação das crianças entre os cinco e os 11 anos. De acordo com a DGS, Portugal alcançou a 15 de janeiro de 2022, os 20 milhões de doses da vacina administradas, o que significa que, em menos de um mês, registaram-se “aproximadamente dois milhões de inoculações”.
A DGS reforça que a vacinação é a “melhor forma de proteção contra a doença grave, internamentos e morte” e apela para que as pessoas elegíveis com mais de 18 anos efetuem o auto-agendamento para a toma da dose de reforço.
Os dados divulgados pela entidade de saúde indicam que mais de 8,8 milhões de pessoas já têm a vacinação primária completa, entre as quais cerca de 80 mil crianças entre os cinco e os 11 anos. Dos mais de 5,6 milhões de pessoas com a dose de reforço da imunização, cerca de 59 mil dos quais vacinados no sábado, constam 618.750 idosos com mais de 80 anos, que representam 94% desta faixa etária, assim como 928.285 entre os 70 e 79 anos (96%).
Também já receberam a dose de reforço 1.130.856 pessoas entre os 60 e 69 anos (90%), 1.113.688 entre os 50 e 59 anos (79%), 924.618 entre os 40 e 49 anos (62%), 514.576 entre os 30 e 39 anos e 416.728 entre os 18 e os 29 anos (33%).
António Costa reúne amanhã para avaliar situação do país
O Primeiro-Ministro convocou para amanhã uma reunião com os peritos para avaliar a situação epidemiológica do país, num momento em que estão a descer o número de infeções e o índice de transmissão (Rt).
Ao contrário do que tem acontecido, a reunião terá lugar pelas 10:00, mas por videoconferência e não na sede do Infarmed, em Lisboa. A nova reunião com peritos insere-se num contexto em que se considera que Portugal já terá atingido há cerca de 10 dias um pico em termos de casos de COVID-19, com o número de infeções a apresentar agora uma trajetória descendente.