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Portugal quer aliar resposta imediata à crise

Portugal quer aliar resposta imediata à crise

27 Nov, 2020

Ana Zacarias defende resposta imediata à crise pandémica


A Presidência Portuguesa da União Europeia vai combinar a “resposta imediata à crise pandémica com uma de visão de longo prazo que permita construir uma Europa capaz de se adaptar e de responder às expetativas dos cidadãos”. As palavras são da Secretária de Estado dos Assuntos Europeus, na conferência online “Pré-Presidência Portuguesa”.

De acordo com Ana Zacarias, o objetivo de Portugal é “agir perante a situação atual, dar aos cidadãos aquilo de que precisam realmente e, ao mesmo tempo, olhar para o futuro e ser capaz de trabalhar para a resiliência”.

A Secretária de Estado dos Assuntos Europeus afirmou também que a “primeira prioridade do programa da presidência portuguesa é a resiliência da Europa”, acrescentando que a mesma consiste na “capacidade de adaptação, de lidar com pressões externas, assegurando uma resposta que englobe as expetativas dos cidadãos” nas “circunstâncias extraordinárias” que a pandemia criou.

A visão a longo prazo, para os próximos 10 anos, deve assim combinar a recuperação económica com “a ação climática, a inovação, a coesão social e uma agenda externa coerente, numa agenda assente nos valores fundamentais”.

Ana Paula Zacarias acredita que é necessário lançar a recuperação económica de forma imediata e referiu que há uma problema criado pelo veto da Hungria e da Polónia ao acordo sobre o orçamento da União Europeia para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação que lhe está associado. “Preparámos uma visão juntos, preparámos um programa juntos, mas neste momento não temos os instrumentos financeiros para tornar essa visão uma realidade. Espero que este impasse tem de ser resolvido até ao final do ano, “caso contrário, vai ser muito difícil convencer os cidadãos europeus de que a União Europeia funciona mesmo”.

Para a Secretária de Estado a recuperação europeia deve ser construída sobre três pilares essenciais: a sustentabilidade e a inovação, “a famosa dupla transição ecológica e digital”, e “o bem-estar” dos cidadãos, ou as políticas que permitirão evitar os efeitos negativos daquela transição, “o coração” da presidência portuguesa.

“Significa olharmos para o modelo social europeu e para sua relevância. Sem ele, onde estaríamos? É este modelo que nos permite ter subsídio de desemprego, medidas de combate à pobreza ou à desigualdade, cuidados de saúde”.


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