Europa exportou 791 milhões de pares entre janeiro e junho
Num ano atípico, de profunda incerteza, a indústria europeia de calçado foi profundamente afetada no primeiro semestre do ano. Com a exceção da República Checa (crescimento inesperado de 21% para 377 milhões de euros), todos os restantes países enfrentam de janeiro a junho uma quebra significativa das exportações. No balanço total, a Europa exportou 791 milhões de pares de calçado, no valor de 17 900 milhões de euros. Relativamente ao período homólogo do ano anterior, assinala-se uma quebra de 18%.
No que se refere aos três grandes produtores de calçado da Europa, (Itália, Espanha e Portugal) as perdas são expressivas na primeira metade do ano. O país mais afetado foi mesmo Itália, com 79 milhões de pares exportados, no valor de 3 800 milhões de euros. A quebra de 25% das exportações italianas de calçado significa uma perda de 1300 milhões de euros apenas num semestre.
Por Espanha, o recuo, ainda que expectável, é igualmente relevante. No total do semestre, 68 milhões de pares foram exportados pela indústria espanhola, no valor de 1 129 milhões de euros (menos 24% do que mesmo período de 2019).
Quanto a Portugal, os dados do Eurostat referentes ao primeiro semestre apontam para um recuo de 21%, na sequência de 29 milhões de pares exportados, no valor de 673 milhões de euros.
Ainda que sem força produtiva, mas assumindo uma posição relevante em matéria de exportação – funcionam na prática como centros de reexportação – Alemanha (147 milhões de pares exportados no primeiro semestre, no valor de 3 827 milhões de euros, menos 13% do que em 2019), Bélgica (113 milhões de pares exportados, no valor de 2 525 milhões de euros, menos 20%) e França (perda de 22%, fruto de 48 milhões de pares, no valor de 1 929 milhões de euros) sentiram, igualmente e como esperado, grandes dificuldades desde o início do ano.
No que se refere aos três grandes produtores de calçado da Europa, (Itália, Espanha e Portugal) as perdas são expressivas na primeira metade do ano. O país mais afetado foi mesmo Itália, com 79 milhões de pares exportados, no valor de 3 800 milhões de euros. A quebra de 25% das exportações italianas de calçado significa uma perda de 1300 milhões de euros apenas num semestre.
Por Espanha, o recuo, ainda que expectável, é igualmente relevante. No total do semestre, 68 milhões de pares foram exportados pela indústria espanhola, no valor de 1 129 milhões de euros (menos 24% do que mesmo período de 2019).
Quanto a Portugal, os dados do Eurostat referentes ao primeiro semestre apontam para um recuo de 21%, na sequência de 29 milhões de pares exportados, no valor de 673 milhões de euros.
Ainda que sem força produtiva, mas assumindo uma posição relevante em matéria de exportação – funcionam na prática como centros de reexportação – Alemanha (147 milhões de pares exportados no primeiro semestre, no valor de 3 827 milhões de euros, menos 13% do que em 2019), Bélgica (113 milhões de pares exportados, no valor de 2 525 milhões de euros, menos 20%) e França (perda de 22%, fruto de 48 milhões de pares, no valor de 1 929 milhões de euros) sentiram, igualmente e como esperado, grandes dificuldades desde o início do ano.