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Presidente da Comissão Europeia em Portugal

Presidente da Comissão Europeia em Portugal

29 Set, 2020

Úrsula Von der Leyen e António Costa apresentam prioridades dos planos de recuperação


As notícias dos últimos dias têm sido marcadas pela visita oficial de Ursula Von der Leyen a Portugal. Hoje, a presidente da Comissão Europeia e o primeiro-ministro apresentam em Lisboa as prioridades dos planos de recuperação e resiliência europeu e português.

Segundo o compromisso alcançado em julho passado, Portugal receberá 15,3 mil milhões de euros em subvenções (a fundo perdido), incluindo 13,2 mil milhões de euros, até 2023, através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência-
Úrsula Von der Leyen acredita que o apoio que Portugal receberá "vai proporcionar os meios para impulsionar a recuperação da economia portuguesa, assente na dupla transição ecológica e digital, e assegurando ao mesmo tempo que ninguém é deixado para trás", disse em entrevista à Lusa.

Em conferencia de imprensa conjunta, António Costa elogiou o trabalho da presidente da comissão. "Ursula von der Leyen tem conduzido a União Europeia de forma exemplar num momento tão difícil no atual quadro de pandemia que tem atingido duramente a Europa. Sob o impulso da Comissão, a forma como a União Europeia tem enfrentado esta crise é um exemplo de como a união faz a força e reforça a capacidade de todos de podermos estar à altura desta crise", sustentou o primeiro-ministro.
António Costa pediu ainda "noção de emergência" para se feche o mais rapidamente possível o programa de recuperação europeu e disse esperar que os processos de ratificação pelos Estados-membros não comprometam os avanços já registados.

A “insanidade” de uma crise política

Ainda em conferencia de imprensa, António Costa destacou que seria “absolutamente insano" se Portugal entrasse em crise política na atual conjuntura internacional. O chefe de Governo adiantou ainda que as negociações do Orçamento com os parceiros de esquerda registam "avanços positivos".”

"Já temos uma crise sanitária, acrescentou-se uma crise económica e uma crise social. Haver uma crise política era absolutamente insano e injustificado. Creio que nada justifica que isso venha a acontecer. Pelo contrário, acho que as negociações têm vindo a decorrer de forma a ficarmos com um bom Orçamento para 2021", disse o primeiro-ministro.

"Vencer esta crise económica e social não depende só dos apoios europeus. Começa antes de mais nada por depender de nós próprios no sentido de adotarmos boas políticas para responder às necessidades das empresas, proteger os empregos e criar um clima de confiança para que os agentes económicos tenham confiança para investir, tirando-se assim partido dos recursos que são disponibilizados pela União Europeia", salientou.


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