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Prioridades para a presidência portuguesa da UE

Prioridades para a presidência portuguesa da UE

30 Nov, 2020

Apoiar a recuperação de empresas protege os trabalhadores


Na passada semana, o Conselho de Presidentes da BusinessEurope reuniu virtualmente, a convite do Presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal.

Os Presidentes e Diretores-gerais das 40 federações nacionais membros trocaram impressões com o Secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Eurico Brilhante Dias, sobre as prioridades da futura Presidência portuguesa da UE.
 
Para o Presidente da BusinessEurope, Pierre Gattaz, “para construir uma União Europeia resiliente, social, digital, verde e global, são necessárias empresas competitivas. As nossas empresas estão a fazer tudo o que podem para sobreviver e salvar empregos durante esta crise sem precedentes. Precisam de apoio financeiro e não-financeiro”.

Assim, continua Gattaz “é mais importante do que nunca evitar a imposição de novos custos e obrigações que prejudiquem a sua recuperação. E instamos todos os Estados-membros a adotarem o pacote de recuperação europeu sem demora. Não é hora de jogos políticos. É hora de cumprir o compromisso encontrado para o bem comum de todos os Estados-membros. Garantir que os requisitos básicos do Estado de Direito são respeitados é necessário para o bom funcionamento das economias de mercado e é do interesse de todos os Estados-membros”.
 
Para António Saraiva, presidente da CIP, a principal prioridade é um acordo sobre o Quadro Financeiro Plurianual e o UE Next Generation. “Os fundos da UE devem ser canalizados para a economia real sem mais atrasos. Os nossos principais concorrentes estão a fazer todos os esforços possíveis para apoiar as suas economias. É hora de finalizar o acordo, a UE não pode correr o risco de ficar para trás. Por outro lado, os Estados-membros devem estar preparados para tirar o máximo partido destas oportunidades. Os Planos Nacionais de Recuperação e Resiliência devem concentrar-se em projetos que possam fortalecer as capacidades estruturais e reforçar a competitividade a médio e longo prazo. O envolvimento dos parceiros sociais nacionais será fundamental para garantir o seu sucesso”.
 
“Não devemos fugir a uma agenda ambiciosa a nível europeu. Mas essa ambição deve ser coadunada com a realidade. Somente com empresas robustas seremos capazes de alcançar uma recuperação sustentável e inclusiva”, diz a CIP.
 

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