Grandes retalhistas espanhóis planeiam regresso à atividade
É o regresso à naturalidade. Em Espanha, os grandes retalhistas da fileira moda, começam a planear o regresso à atividade. O regresso será gradual, com fortes medidas de segurança, mas deverá ocorrer já em junho, de acordo com o jornal espanhol Cinco Días.
Estima-se que só no setor do vestuário, mais de 15 mil pontos de venda se encontrem temporariamente encerrados. Os diversos operadores estão a trabalhar em diferentes cenários para poder começar a abrir, o mais rapidamente possível, os estabelecimentos. O cenário mais otimista aponta para maio, todos ou outros sugerem junho.
Em estudos estão, igualmente, várias medidas de segurança para que o regresso à atividade ocorra de forma prudente e equilibrada.
Quebra de 70% das vendas
Ainda está por apurar o impacto final da pandemia na economia espanhola e, em particular, na fileira da moda. Os primeiros sinais são, para já, muito preocupantes. De acordo com a Asociación Nacional del Comercio Textil, Complementos y Piel (Acotex), em março assinala-se uma quebra de 70% nas vendas, a pior percentagem desde que a associação recolhe os dados do setor. Desde o início do ano, a perda ascenderá a 24% quando comparada com 2019. Na base desta quebra está o facto de as lojas permanecerem fechadas desde 14 de março e as vendas online, que são meramente residuais, não serem suficientes para compensar as perdas.
Eduardo Zamácola, presidente da Acotex, sublinha a importância das lojas “terem de enviar os stocks acumulados, porque se avizinham os saldos e é expectável que os retalhistas tenham uma redução nas margens e na rentabilidade”. “O mais importante nesta fase - continuou - é estimular o consumo”.
Estima-se que só no setor do vestuário, mais de 15 mil pontos de venda se encontrem temporariamente encerrados. Os diversos operadores estão a trabalhar em diferentes cenários para poder começar a abrir, o mais rapidamente possível, os estabelecimentos. O cenário mais otimista aponta para maio, todos ou outros sugerem junho.
Em estudos estão, igualmente, várias medidas de segurança para que o regresso à atividade ocorra de forma prudente e equilibrada.
Quebra de 70% das vendas
Ainda está por apurar o impacto final da pandemia na economia espanhola e, em particular, na fileira da moda. Os primeiros sinais são, para já, muito preocupantes. De acordo com a Asociación Nacional del Comercio Textil, Complementos y Piel (Acotex), em março assinala-se uma quebra de 70% nas vendas, a pior percentagem desde que a associação recolhe os dados do setor. Desde o início do ano, a perda ascenderá a 24% quando comparada com 2019. Na base desta quebra está o facto de as lojas permanecerem fechadas desde 14 de março e as vendas online, que são meramente residuais, não serem suficientes para compensar as perdas.
Eduardo Zamácola, presidente da Acotex, sublinha a importância das lojas “terem de enviar os stocks acumulados, porque se avizinham os saldos e é expectável que os retalhistas tenham uma redução nas margens e na rentabilidade”. “O mais importante nesta fase - continuou - é estimular o consumo”.