Como será o novo ano?
Parece uma tendência saída de um filme de ficção científica. Impulsionados pelo maior tempo gasto, literalmente, com o queixo
para baixo a olhar para os dispositivos móveis, os dermatologistas e cirurgiões estéticos relatam uma procura crescente por "ajustes" de mandíbula e pescoço para mandíbulas flácidas. Naturalmente, esta tendência ganha mais impacto se analisarmos a
Economia circular não é um termo novo, pelo contrário. Está na ordem do dia de todas as indústrias, incluindo na do calçado, onde os recursos são reutilizados continuamente sem desperdício. No entanto, algumas marcas internacionais de calçado desportivo começam agora a implementar o termo circular runner (corredor circular), que coloca esta teoria em prática, especificamente no segmento de calçado desportivo. Curiosamente, em Portugal este tipo de ações já vêm sendo
implementadas por algumas empresas, por um lado através da utilização de desperdícios na produção e, por outro, através da
nomeadamente através dos serviços de investigação e desenvolvimento do Centro Tecnológico do Calçado.
Não, esta tendência não é sobre o mundo da gastronomia molecular de espumas e nitrogênio líquido, que muitos chefs internacionais apresentam nas suas cartas. Esta tendência é sobre o setor de ciência e tecnologia que se aproxima cada vez mais das destilarias, nomeadamente do que diz respeito ao vinho e café. Agora, em vez do uso de grãos e uvas, serão utilizadas moléculas meticulosamente compostas para produzir bebidas. Será, assim, possível recriar uísque e bourbon envelhecido,
vinho moscato, e até café. Não serão bebidas sintéticas, mas sim produzidas com moléculas de plantas que recriam a experiência do sabor, usando menos água, terra, carbono e tempo. A Endless West, de São Francisco, está na vanguarda desta tendência com a produção de uísques e vinho que são já distribuídos em mais de 800 locais nos Estados Unidos e em Hong Kong. O Atomo Coffee em Seattle usa materiais vegetais reciclados, como caroços, sementes e caules na recriação molecular do café, com o objetivo de reduzir a desflorestação.
Os relacionamentos românticos tecnológicos tornar-se-ão o novo “normal”, como resultado do mundo cada vez mais digital. Esta "atitude emergente" tinha sido identificada pela WGSN no início de 2019 mas, como outras tendências, a pandemia acelerou este fenómeno. As pessoas passaram a confiar mais na tecnologia para obter amor, intimidade e apoio, uma vez que as conexões humanas foram altamente afetadas pelo distanciamento social. Além disso, à medida que a tecnologia amadureceu de forma mais inteligente, algumas pessoas passaram a contar com o espaço virtual para obter apoio emocional. Aqueles que se identificam como ‘digissexuais’ utilizam tecnologia imersiva para cultivar um relacionamento sem a necessidade física ou emocional da presença de outros humanos.