APICCAPSAPICCAPSAPICCAPS
Facebook Portuguese Shoes APICCAPSYoutube Portuguese ShoesAPICCAPS

Travão a fundo no desconfinamento

Travão a fundo no desconfinamento

1 Jul, 2021

Vários concelhos portugueses recuam no desconfinamento


Com o número de casos de novas infeções a aumentar (números semelhantes aos de fevereiro deste ano), o Governo anunciou um travão nas medidas de desconfinamento. Foi aprovada uma resolução que altera as medidas aplicáveis a determinados concelhos no âmbito da situação de calamidade.

Tomando por base os dados relativos à incidência por concelho à data de 30 de junho, foram introduzidas alterações no que respeita aos municípios abrangidos por cada uma das fases de desconfinamento:

Por um lado, aplicam-se medidas de risco elevado aos seguintes municípios: Alcochete, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Avis, Braga, Castelo de Vide, Faro, Grândola, Lagoa, Lagos, Montijo, Odemira, Palmela, Paredes de Coura, Portimão, Porto, Rio Maior, Santarém, São Brás de Alportel, Sardoal, Setúbal, Silves, Sines, Sousel, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.

Aos municípios de Albufeira, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Constância, Lisboa, Loulé, Loures, Mafra, Mira, Moita, Odivelas, Oeiras, Olhão, Seixal, Sesimbra, Sintra e Sobral de Monte Agraço aplicam-se as medidas de risco muito elevado.

De forma a conter o aumento de incidência que se tem verificado, prevê-se nos concelhos de risco elevado e muito elevado que os cidadãos se devem abster de circular em espaços e vias públicas e permanecer no respetivo domicílio no período compreendido entre as 23h00 e as 05h00.

- a todos os restantes municípios aplicam-se as regras da fase 1.

Destaque para os municípios que entram em alerta: Albergaria-a-Velha, Aveiro, Azambuja, Bombarral, Cartaxo, Idanha-a-Nova, Ílhavo, Lourinhã, Matosinhos, Mourão, Nazaré, Óbidos, Salvaterra de Magos, Santo Tirso, Trancoso, Trofa, Vagos, Viana do Alentejo, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia e Viseu.

Lisboa mantém restrições

Mantém-se a proibição de circulação de e para a Área Metropolitana de Lisboa ao fim-de-semana, entre as 15:00h do dia 2 de julho e as 06:00h do dia 5 de julho, sem prejuízo das exceções previstas.

É ainda admitida a circulação mediante apresentação de comprovativo de realização laboratorial de teste para despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo ou, alternativamente, mediante apresentação do Certificado Digital COVID da União Europeia.

"Não podemos considerar a pandemia controlada"

A ministra de Estado e da Presidência disse que Portugal “não tem condições para considerar a pandemia controlada”, avançando que a incidência da infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 é “significativamente mais elevada" esta semana.

“Na última semana a situação voltou a deteriorar-se em Portugal. Temos neste momento uma incidência de 176,9 e o Rt [índice de transmissibilidade] é 1,15”, disse Mariana Vieira da Silva. A ministra sublinhou que o Rt “é mais baixo do que era na semana passada, mas a incidência é significativamente mais elevada”.

“Quando olhamos para a evolução da incidência, aquilo que podemos ver é uma incidência mais alta e crescente nos grupos etários dos 15 aos 29 anos, dos 30 aos 34 anos e dos 0 aos 14 anos”, precisou, dando também conta que a incidência da infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 é “alta entre os 45 e os 59 anos, mas significantemente mais baixa nos grupos etários que correspondem às idades já vacinadas”.

Mariana Vieira da Silva realçou que "isto significa que as vacinas resultam e tem os seus efeitos. Quanto mais protegermos os níveis da incidência enquanto as pessoas possam ser vacinadas mais defendemos a situação do nosso país”, frisou.

Mariana Vieira da Silva disse também que o país está numa situação em que é necessário manter as regras de distanciamento social, evitar as situações de ajuntamento, utilizar a máscaras e manter as regras de higiene respiratória de mãos.

“Não temos condições para considerar a pandemia controlada e faço um apelo a todos para que continuem a cumprir as regras e que se evitem comportamentos de risco”, afirmou.


Partilhar:

Últimas Notícias