Estes são os factos que importa conhecer.
O ano que terminou foi de forte afirmação do calçado português nos mercados externos. A indústria cresceu e multiplicou-se. Mas será que sabe tudo o calçado português? Estes são os factos que importa conhecer.
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Portugal produziu, em 2022, 85 milhões de pares de calçado. Serviço de excelência, qualidade produtiva e capacidade de resposta são os principais argumentos competitivos de uma indústria que cresceu 12,6% desde 2012.
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A indústria portuguesa de calçado exportou, em 2022, 76 milhões de pares de calçado, no valor de 2. 009 milhões de euros. Relativamente ao ano anterior, assinala-se um crescimento de 20,2% em valor e 10,5% em quantidade.
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O calçado português foi comercializado, no último ano, em 174 países. As exportações ascendem, por esta altura, a mais de 95% da produção. Belize é o último carimbo no passaporte das exportações portuguesas de calçado.
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Ainda no domínio do comércio internacional, Alemanha, França e Países Baixos são, por esta ordem, os mercados de referência para o calçado português. Na Europa, o calçado português concentra 80% das suas vendas externas.
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No último ano, Portugal exportou 114 milhões de euros de calçado para os “states”. Os EUA são mercado onde o calçado português tem revelado melhores indicadores no passado recente. Em 2022, cresceu 52%.
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O preço médio do calçado português situou-se nos 26,40€ no final de 2022. Relativamente ao ano anterior, há a registar um acréscimo de 8,73%. Na última década, o preço médio aumentou 16,5%
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A indústria portuguesa de calçado especializou-se na exportação de calçado em couro. Nesta altura, representa 86% das vendas do setor ao exterior, a um preço médio de 32,94€. Portugal exportou ainda 52 milhões de euros no segmento de calçado impermeável (preço médio de 11,81€): é o que regista melhor performance no passado recente.
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Em 2022, o setor de calçado contratou 1 478 novos colaboradores. No final do ano, as 1 186 empresas do setor (mais 4,2% face a 2021) empregavam 32 292 trabalhadores.
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O défice da balança comercial portuguesa atingiu o valor “mais elevado desde que há registos”, ascendendo a 30,8 mil milhões de euros, segundo o INE, no último ano. Já o setor do calçado não só contrariou a tendência nacional, como contribuiu com 1 306 milhões de euros para esbater o défice da balança comercial.