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UE e EUA impõem sanções à Rússia

UE e EUA impõem sanções à Rússia

25 Fev, 2022

União Europeia e Estados Unidos da América avançam com novas sanções económicas à Rússia


Os países da União Europeia (UE) impuseram novas sanções económicas contra a Rússia nesta quinta-feira (24/02), horas depois de os Estados Unidos e o Reino Unido anunciarem as punições a Moscovo, na sequência da invasão militar em larga escala da Ucrânia.

Durante a reunião de emergência em Bruxelas, os líderes europeus condenaram a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de ordenar a invasão do território ucraniano. O primeiro-ministro da Letônia, Krisjanis Karins, descreveu Putin com um "autocrata iludido que gera miséria para milhões de pessoas”.

A UE decidiu congelar bens e ativos russos nos países do bloco e suspender o acesso dos bancos russos aos mercados financeiros europeus, algo que o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, descreveu como "o pacote de sanções mais rígido já implementado”.

As sanções também têm como alvo, entre outros, os setores de energia e transportes, e visam asfixiar o comercio e a indústria da Rússia por meio de controles de exportações. "Nossas sanções vão ferir a economia russa direto no coração”, disse o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo.

Também os Estados Unidos endureceram, "com efeito imediato", as sanções à Rússia. O presidente norte-americano anunciou que vai limitar a atuação nos Estados Unidos de todas as empresas, bancos e elites russas, "bem como das suas famílias". Aos países que se colocarem do lado da Rússia, alertou, "vão sofrer por associação".

"Vamos espremer a Rússia no acesso às finanças e à tecnologia e em setores estratégicos da economia", sublinhou Joe Biden num discurso proferido esta tarde da Casa Branca, destacando que o país não está sozinho. "Temos metade do globo connosco, o que ainda vai amplificar o efeito na economia russa", que, indica, "já está hoje a atingir o seu nível mais baixo de sempre".

Biden reforçou que o exército norte-americano não iria avançar para nenhum ataque, contudo, estaria pronto para defender "cada polegada de território da NATO" e dos seus aliados. Biden terá já falado com os líderes do G7 e adiantou que todos estão alinhados e que cada país terá o seu exército disponível para ajudar. "A NATO já ativou um plano de resposta e as forças militares serão colocadas onde forem necessárias."

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